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Em 4 de agosto de 2022, publiquei inicialmente esta marcha de procissão «Valha-nos Deus» em outro lugar nesta página da web. Especificamente no seguinte link https://reinomusical.com/valha-nos-deus-marcha-de-procissao-damiao-silva-a-duran-munoz/
Esqueci de colocá-lo nesta seção com todas as peças musicais.
A dedicatória para a entrada do post é a seguinte:

Esta marcha de procissao intitulada «Valha-nos Deus» da autoria de Damião Silva e co-autor Alfonso Durán Muñoz é dedicada ao nosso grande amigo João Neves, uma excelente e grande pessoa tanto como maestro como como músico. Bem conhecido e reconhecido no seu país, Portugal. Pois é uma surpresa, esperamos que gostem.

Infelizmente, o nosso mestre e amigo Neves não pode estar lá para nos ler :(, então agora que apresento a referida marcha de procissão no lugar certo, Damião e eu aproveitamos para lembrar o mestre João Neves repetindo a publicação.

Deus te tenha em sua glória amigo!

Pode-se baixar o material da banda de música em formato .pdf

DESCARREGA – DOWNLOAD

Sobre João Neves

Nascido em Fermentelos, João Neves começou a sua preparação musical aos 10 anos na Banda Nova de Fermentelos, da qual é atualmente Diretor e onde goza de um prestígio notável. Aos 16 anos, prosseguiu os seus estudos no Conservatório de Música de Aveiro. Posteriormente, no Conservatório Nacional de Lisboa, sob a orientação da professora Isaura Paiva de Magalhães, frequentou o curso de violoncelo, que concluiu com uma classificação final de 19 em 20. Em 1970, ingressou na Banda da Guarda Nacional Republicana, como clarinetista, então dirigida pelo Cap. Silva Dionísio, seu reconhecido Maestro. Nesta Banda, e já como violoncelista, foi diretor de secção e solista até atingir o posto de Sargento-Chefe.

Na Banda Marcial da GNR

Também dirigiu, durante alguns anos e até à sua reforma no início de 2002, a Banda Marcial da GNR de Lisboa e a respetiva Orquestra Ligeira e, por vezes como músico, por vezes como diretor, foi membro da Orquestra de Câmara da GNR, com a qual atuou em concertos e jantares de gala de Reis, Presidentes, Primeiros-Ministros e outras figuras importantes de passagem pelo país.

Músico da Orquestra Sinfónica Juvenil

Foi músico da Orquestra Sinfónica Juvenil no seu primeiro concerto e em outros eventos. Em 1973, ingressou na Orquestra Filarmónica de Lisboa – Orquestra de Ópera do Teatro Nacional de S. Carlos – e em 1976 passou para a Orquestra da Radiodifusão Portuguesa, onde foi 1º violoncelo em várias ocasiões, permanecendo aí até se juntar à Regie Sinfonia, com a qual, sendo a melhor orquestra portuguesa daqueles anos, acompanhou, entre outros concertos, Luciano Pavarotti, José Carreras, Montserrat Caballé, Teresa Berganza, etc.

Fundador do Quarteto de Cordas e Ars Música

Em 1991, formou o Quarteto de Cordas de Almada e fundou também a Ars Música, composta por solistas da GNR. Além do curso de violoncelo no Conservatório Nacional, que, como já referido, terminou com uma nota elevada, também frequentou cursos de violoncelo em Santiago de Compostela (Espanha), Costa do Sol (Estoril), Música de Câmara no Conservatório Nacional e foi discípulo do Maestro Herbert Jonis e outros na Juventude Musical.

1º Festival de Bandas Militares

Em 1993, organizou o 1º Festival de Bandas Militares nas Festas da Cidade de Lisboa, que decorreu no Teatro Maria Matos, e foi responsável pelo programa de encerramento de Lisboa 94 – Capital Europeia da Cultura, no que diz respeito à participação de Bandas Civis. Também em 1993, na ilha de S. Jorge – Açores, lecionou um Curso de Férias para Diretores e Músicos de todas as bandas açorianas. Posteriormente, em 2002, ministrou outro curso do mesmo género em Loulé para todos os diretores de bandas do Algarve.

Desde 1994, promove o Centro Comercial Amoreiras, onde tem apresentado grupos corais, artistas variados, grupos folclóricos e as melhores Bandas de Música do país. Em março de 1997, criou a Camerata Amoreiras, que dirige. Com Amália Rodrigues, preparou o seu último espetáculo, que teve lugar no Coliseu dos Recreios, onde dirigiu a orquestra que acompanhou a grande fadista. Em 1978/79, dirigiu o Coro da aldeia vizinha de Oiã. Como diretor de Bandas Filarmónicas, iniciou a sua atividade em 1980 na Banda 12 de Abril e na sua Banda Juvenil, em Travassô, onde permaneceu durante 5 anos. De 1982 a 1989, dirigiu também a Banda Perpétua Azeitonense e a sua Banda Juvenil.

Diretor e Compositor

João Neves dirigiu a Banda Nova de Fermentelos e a Banda Matos Galamba – Alcácer do Sal, as suas orquestras juvenis e ligeiras, e também foi responsável pelas Escolas de Música das referidas Bandas. Para além das Orquestras de que fez parte, também foi convidado pela Orquestra de Graça Moura «Os Insólitos», por Orquestras de TV e pela Orquestra Gulbenkian, com a qual realizou digressões pela Alemanha e Viena de Áustria. Também foi selecionado para integrar a Orquestra que representou Portugal na Europalia – Bélgica. Ainda na Bélgica, atuou com a Orquestra Sinfónica da GNR, tal como em Espanha, Suíça e Luxemburgo. Em Espanha, atuou ainda com a Sinfónica da RDP.

Como organizador, promoveu o 1º Festival Nacional de Bandas Civis, tendo composto duas marchas e dirigido as 18 bandas presentes, representando os 18 distritos portugueses. Em 1997, venceu o prémio de melhor canção no concurso de marchas realizado em Alcácer do Sal, enfrentando outros concorrentes que são compositores nacionais reconhecidos. De 1978 a 1981, foi professor de violoncelo na Fundação Amigos das Crianças. Dirigiu a Camerata Amoreiras no Centro Cultural de Belém, a Banda Matos Galamba em Espanha, França e nos principais palcos de Portugal Continental e Açores. A Banda Nova de Fermentelos atuou em Espanha, Suíça, Liechtenstein, Brasil, Açores, Madeira, em grandes peregrinações e também em importantes palcos portugueses como o Rivoli, S. Luís, Trindade, Fórum de Lisboa, e em espaços como Bojador (Expo’98), Praça Sony e Praça do Comércio, em Lisboa, entre outros.

Diretor de Orquestra

Foi muitas vezes visto nas telas de televisão como músico (desde 1970) e também como diretor de orquestra. Atuou várias vezes na RDP. A Banda Nova gravou 11 CDs e 2 cassetes de vídeo sob a sua direção, além de 1 LP com a sua participação como músico. Também gravou com a Banda Matos Galamba. A Banda Nova, Matos Galamba e a Camerata Amoreiras deram muitos concertos com cantores, destacando-se o tenor Carlos Guilherme, grupos corais e solistas, sempre sob a direção de João Neves. Homem e músico extremamente dedicado e competente, tem dado muito à formação de jovens músicos e ao desenvolvimento qualitativo das Bandas que dirigiu, esperando-se que o seu conhecimento e experiência continuem a elevar, cada vez mais, a arte musical.

Alfonso

Por Alfonso

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