Basin Street Barbecue | Associação Filarmónica de Faro | Bandas a Faro | 29-07-2013

La Associação Filarmónica de Faro, titular del «Estatuto de Utilidade Pública» desde 1998 y Medalla de Plata de la Ciudad de Faro en 2003, fue fundada en junio de 1982 por el Ayuntamiento de Faro como miembro número 1 y por un grupo de personas con gusto por la música.

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11 thoughts on “Basin Street Barbecue | Associação Filarmónica de Faro | Bandas a Faro | 29-07-2013

  1. Shaka & Associação Filarmónica de Faro

    Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular Música na Comunicação do curso superior Ciências da Comunicação da Universidade do Algarve
    Imagem e Edição: Sónia Aço

    I Parte – Shaka
    II Parte – Iva
    Duas personagens do mundo da música

    «A música tem formas diferentes de seduzir as pessoas. Há quem a oiça e lhe reconheça o rótulo de passatempo e há quem faça dela uma opção de vida. Mais do que uma mistura harmoniosa de sons, a música trata sentimentos, formas de pensar, ou seja, trata aquilo que é humano, e, por isso, é indiscutível a sensibilidade que lhe é inerente.
    Foi-nos possível o contacto com dois artistas que não se limitam a tocar os instrumentos mas que se tornam amigos deles. A afeição que nutrem pelos sons é visível nos olhos, o gosto com que falam desta arte é quase palpável. São duas pessoas muito diferentes e que a música torna tão iguais. Pudemos testemunhar a entrega fiel destes dois músicos a um estilo de vida que amam e que não trocariam por outro. Foi inspirador conseguir recolher todas as impressões que amavelmente nos conversaram durante as duas entrevistas. É com testemunhos assim que podemos conhecer novas formas de encarar o que se passa à nossa volta, o valor de lutarmos por aquilo que gostamos e a determinação que é necessária para conseguirmos estar em paz com a vida que escolhemos.
    A presente Unidade Curricular despertou-nos para novos caminhos da música, para a verdadeira transformação que esta pode ter no mundo. As pessoas originam as guerras e ao mesmo tempo são capazes de representar a paz na música. Insultamo-nos ao mesmo tempo que somos capazes de compor músicas que nos enternecem. Temos de aprender a tirar mais partido daquilo que pode promover a compreensão. Criar caminhos para o entendimento e através da música, como forte meio de comunicação que é, promover a compaixão nalguns corações.»

    “La música tiene diferentes formas de seducir a las personas. Hay quien la escucha y la reconoce como un hobby y hay quien la convierte en una opción de vida. Más que una mezcla armoniosa de sonidos, la música trata de sentimientos, formas de pensar, es decir, trata lo humano y, por tanto, la sensibilidad que le es inherente es indiscutible.
    Nos fue posible ponernos en contacto con dos artistas que no solo tocan los instrumentos sino que se convierten en sus amigos. El cariño que tienen por los sonidos se nota en sus ojos, el gusto con el que hablan de este arte es casi palpable. Son dos personas muy diferentes que la música hace tanto lo mismo. Pudimos presenciar la fiel dedicación de estos dos músicos a un estilo de vida que aman y que no cambiarían por otro. Fue inspirador poder recoger todas las impresiones que amablemente nos hablaron durante las dos entrevistas. Es con testimonios como este que podemos descubrir nuevas formas de enfrentar lo que sucede a nuestro alrededor, el valor de luchar por lo que nos gusta y la determinación que es necesaria para poder estar en paz con la vida que elegimos.
    Esta Unidad Curricular nos ha despertado a nuevos caminos para la música, a la verdadera transformación que puede tener en el mundo. Las personas originan guerras y al mismo tiempo son capaces de representar la paz en la música. Nos insultamos a la vez que somos capaces de componer canciones que nos conmueven. Debemos aprender a aprovechar más lo que puede promover el entendimiento. Crea caminos de entendimiento y a través de la música, como fuerte medio de comunicación, promueve la compasión en algunos corazones”.

  2. Alcides Afonso (Clarinete) e a Orq. Sinf. RDP – Variações sobre um Tema Popular (Tavares Belo)

    Esta gravação data de Sábado, dia 10 de Dezembro de 1983, foi efectuada no Teatro Municipal de São Luiz, em Lisboa, e transmitida no referido dia, pelas 21h30, na Antena 1 da RDP, a seguir ao programa “Tempo de Teatro”, e antes do “Último Jornal”.
    Trata-se de um fonograma do Espectáculo de Homenagem ao Maestro Tavares Belo, espectáculo histórico que contou com a Orquestra Sinfónica da RDP, cedida por Silva Pereira, que atribuiu a batuta propositadamente a Tavares Belo, da Orquestra Ligeira da RDP, dirigida por José Mesquita, do Quarteto Vocal Feminino, constituído por Maria Irene, Graça Maria, Margarida Amaral e Maria José, dos cantores Alice Amaro, Armando Guerreiro, Artur Garcia, Anita Guerreiro, Carlos Guilherme, Carlos Quintas, Fernanda Baptista, Gina Maria, Lenita Gentil, Maria de Lourdes Resende, Mara Abrantes, Maria Clara e Sissi.
    Apresentado por Artur Agostinho, Maria Leonor, Fernando Correia, Carlos Martins Costa e Nunes Forte, com técnica sonora de Reis Simples, Bento Feliz, Félix Silva e Álvaro Fonseca, e assistência musical de Maria Emília Michel, Diamantino Gaspar e Mara Abrantes, teve como convidados Laura Alves, Júlia Barroso, Mimi Gaspar, Henrique Campos e Hernâni Correia, e foi patrocinado pelas Câmaras Municipais de Lisboa e Faro, e pela Banda da Associação Filarmónica de Faro.
    Aqui, escutamos o 3º número do espectáculo, as “Variações sobre um Tema Popular Português para Clarinete e Orquestra” de Tavares Belo, com o próprio a dirigir a Orquestra Sinfónica da RDP, tendo como solista o clarinete de Alcides Afonso.
    Concebida em 1950, teve como motivo base a “Canção da Beira Baixa”, conhecida também como “Era Ainda Pequenina”, crê-se que foi pensada para Domingos Vilaça, que era Clarinete Solista na Orquestra Sinfónica Nacional, dirigida por Pedro de Freitas Branco, e foi catalogada no Gabinete de Estudos Musicais da Emissora Nacional como Obra de Música Erudita e Utilidade Pública.
    A orquestração é a seguinte: 1º Clarinete Solo / 1º e 2º Saxofone Tenor / 1º Trombone / 1º Trompete / 2º Trombone / 2º Trompete / 2º Violino A.B.C. / 3º Trompete / Bateria / Contrabaixo / Partitura de Orquestra / Piano / Saxofone alto / Viola / Violoncelo.
    Um ano depois, Tavares Belo providenciou para esta obra a seguinte instrumentação para Orquestra Sinfónica: 1ª Trompa – 5ª / 1º Clarinete Solo / 1º Fagote / 1º Flauta / 1º Harpa / 1º Oboé / 1º Saxofone Contralto / 1º Trombeta / 1º Trombone / 1º Violino A.B.C. / 2ª Trompa – 6ª / 2º Clarinete / 2º Saxofone Tenor / 2º Trombeta / 2º Trombone / 3º Trombeta / 3º Trombone / 4º Saxofone Tenor / Alto / Bateria / Contrabaixo / Partitura / Piano Redução / Saxofone barítono / Tímpanos / Violoncelo.
    Revisada em 1953, Tavares Belo providenciou a seguinte instrumentação para Orquestra Sinfónica: 1º Clarinete Solista / 1º Fagote / 1º Flauta / 1º Harpa / 1º Oboé / 1º Trombeta / 1º Trombone / 1º Trompa / 1º Violino / 2º Clarinete / 2º Fagote / 2º Flauta / 2º Oboé / 2º Trombeta / 2º Trombone / 2º Trompa / 2º Violino / Alto / Bateria / Contrabaixo / Partitura / Tímpanos / Violoncelo.
    Esta foi a sua interpretação, três décadas depois, pela Orquestra Sinfónica da RDP, dirigida pelo autor, por sugestão do Silva Pereira, e que apesar de deficitária, demonstra aqui a excelência dos seus músicos, e sobre o clarinetista em questão, apesar de não saber nada dele, desconfio que era Clarinete Solo da Orquestra Sinfónica, ou da Orquestra Ligeira, mas que era exímio e exemplar, está mais que visto.
    Realizada antes da Harmonização e Sinfonização que Joaquim Luiz Gomes realizou para a mesma Orquestra Sinfónica, para ser cantada por Amália Rodrigues e Cidália Meireles, estas «Variações sobre um Tema Popular Português» demonstram o eficaz conhecimento de Tavares Belo das raízes da nossa música popular, e com a inspiração das escolas nacionalistas de Liszt, Wagner, Grieg ou Balakirev, a sua transcrição para a Anatomia da Orquestra Sinfónica, através do sistema das variações.
    Espero que gostem.

    TRADUCCIÓN
    Esta grabación data del sábado 10 de diciembre de 1983, fue realizada en el Teatro Municipal de São Luiz, en Lisboa, y emitida ese día, a las 21.30 horas, por Antena 1 de la RDP, siguiendo el programa “Tempo de Teatro”, y antes del “Último diario”.
    Este es un fonograma del Show Homenaje al Maestro Tavares Belo, un espectáculo histórico que contó con la Orquesta Sinfónica de la RDP, proporcionada por Silva Pereira, quien a propósito asignó la batuta a Tavares Belo, de la Orquesta Ligera de la RDP, dirigida por José Mesquita, de la Cuarteto Vocal Femenino, integrado por Maria Irene, Graça Maria, Margarida Amaral y Maria José, de los cantantes Alice Amaro, Armando Guerreiro, Artur Garcia, Anita Guerreiro, Carlos Guilherme, Carlos Quintas, Fernanda Baptista, Gina Maria, Lenita Gentil, Maria Lourdes Resende, Mara Abrantes, Maria Clara y Sissi.
    Presentado por Artur Agostinho, Maria Leonor, Fernando Correia, Carlos Martins Costa y Nunes Forte, con técnica sonora de Reis Simples, Bento Feliz, Félix Silva y Álvaro Fonseca, y asistencia musical de Maria Emília Michel, Diamantino Gaspar y Mara Abrantes, contó con la invitados Laura Alves, Júlia Barroso, Mimi Gaspar, Henrique Campos y Hernâni Correia, y fue patrocinado por los Municipios de Lisboa y Faro, y por la Banda da Associação Filarmónica de Faro.
    Aquí escuchamos el 3er número del espectáculo, las “Variações sobre um Tema Popular Portugués para Clarinete y Orquesta” de Tavares Belo, con él mismo dirigiendo la Orquesta Sinfónica de la RDP, con el clarinete de Alcides Afonso como solista.
    Concebida en 1950, se basó en la “Canção da Beira Baixa”, también conocida como “Era Still Pequenina”, se cree que fue diseñada para Domingos Vilaça, quien era Clarinete Solista de la Orquesta Sinfónica Nacional, dirigida por Pedro de Freitas Branco., y fue catalogada en la Dirección de Estudios Musicales de la Emisora ​​Nacional como Obra de Música Clásica y Utilidad Pública.
    La orquestación es la siguiente: 1° Clarinete Solo / 1° y 2° Saxofón Tenor / 1° Trombón / 1° Trompeta / 2° Trombón / 2° Trompeta / 2° Violín A.B.C. / Trompeta 3 / Batería / Contrabajo / Partituras de Orquesta / Piano / Saxofón Alto / Viola / Violonchelo.
    Un año más tarde, Tavares Belo aporta para esta obra a la Orquesta Sinfónica la siguiente instrumentación: 1º Trompa – 5º / 1º Clarinete solo / 1º Fagot / 1º Flauta / 1º Arpa / 1º Oboe / 1º Saxofón Alto / 1º Trompeta / 1º Trombón / 1º Violín ABC. / Trompa 2 – 6 / Clarinete 2 / Saxofón tenor 2 / Trompeta 2 / Trombón 2 / Trompeta 3 / Trombón 3 / Saxofón tenor 4 / Alto / Batería / Contrabajo / Partituras / Reducción de piano / Saxofón barítono / Timbales / Violonchelo.
    Revisado en 1953, Tavares Belo proporcionó la siguiente instrumentación para la Orquesta Sinfónica: 1er Clarinete Solo / 1er Fagot / 1ra Flauta / 1er Arpa / 1er Oboe / 1ra Trompeta / 1er Trombón / 1ra Trompa / 1er Violín / 2do Clarinete / 2do Fagot / 2do Flauta / 2º Oboe / 2º Trompeta / 2º Trombón / 2º Trompa / 2º Violín / Contralto / Batería / Contrabajo / Partituras / Timbales / Violonchelo.
    Esta fue su interpretación, tres décadas después, por la Orquestra Sinfónica da RDP, dirigida por el autor, a sugerencia de Silva Pereira, y que, a pesar de ser deficiente, demuestra aquí la excelencia de sus músicos, y del clarinetista en cuestión, aunque sin saber nada de él, sospecho que era Clarinete Solista de la Orquesta Sinfónica, o de la Orquesta Ligera, pero que era excelente y ejemplar, está más que visto.
    Interpretadas antes de la Armonización y Sinfonía de Joaquim Luiz Gomes para la misma Orquesta Sinfónica, para ser cantadas por Amália Rodrigues y Cidália Meireles, estas «Variações sobre um Tema Popular Português» demuestran el efectivo conocimiento de Tavares Belo de las raíces de nuestra música popular, y con la inspiración de las escuelas nacionalistas de Liszt, Wagner, Grieg o Balakirev, su transcripción para la Anatomía de la Orquesta Sinfónica, mediante el sistema de variaciones.
    Espero que lo disfruten.

  3. RDP Antena 1 ‐ Homenagem Nacional a Tavares Belo (1ª Parte)

    Esta gravação data de Sábado, dia 10 de Dezembro de 1983, foi efectuada no Teatro Municipal de São Luiz, em Lisboa, e transmitida no referido dia, pelas 21h30, na Antena 1 da RDP, a seguir ao programa “Tempo de Teatro”, e antes do “Último Jornal”.
    Trata-se de um fonograma do Espectáculo de Homenagem ao Maestro Tavares Belo, espectáculo histórico que contou com as Orquestras da RDP, o Quarteto Vocal Feminino, constituído por Maria Irene, Graça Maria, Margarida Amaral e Maria José, e os cantores Alice Amaro, Armando Guerreiro, Artur Garcia, Anita Guerreiro, Carlos Guilherme, Carlos Quintas, Fernanda Baptista, Gina Maria, Lenita Gentil, Maria de Lourdes Resende, Mara Abrantes, Maria Clara e Sissi.
    Apresentado por Artur Agostinho, Maria Leonor, Fernando Correia, Carlos Martins Costa e Nunes Forte, com técnica sonora de Reis Simples, Bento Feliz, Félix Silva e Álvaro Fonseca, e assistência musical de Maria Emília Michel, Diamantino Gaspar e Mara Abrantes, teve como convidados Laura Alves, Júlia Barroso, Mimi Gaspar, Henrique Campos e Hernâni Correia, e foi patrocinado pelas Câmaras Municipais de Lisboa e Faro, e pela Banda da Associação Filarmónica de Faro.
    Aqui, escutamos a apresentação de Maria Leonor Magro, que anuncia a chegada da Orquestra Sinfónica da Radiodifusão Portuguesa, orquestra que se encontrava literalmente na MERDA, ou seja, em estado de visível decadência, e anuncia algumas palavras do maestro Silva Pereira, que vem ao palco na sua “qualidade” de Chefe do Departamento de Orquestras da RDP, e tece rasgados elogios ao compositor de “O Fado Chegou ao Céu”, pregando-lhe uma partida do cacete!
    A partida é esta: Silva Pereira convida Tavares Belo a dirigir, pela 1ª vez, num concerto público, a Orquestra Sinfónica da RDP, o que surpreendeu tudo e todos, dado a que as obras que iriam ser apresentadas tinham sido ensaiadas pelo Silva Pereira, e supunha-se que seria Silva Pereira a dirigir a orquestra.
    Ora, isto teria tudo para correr mal, se não fosse o facto dos músicos da RDP serem os melhores do País, e do Tavares Belo conhecer perfeitamente as suas obras e a técnica de direcção necessária, e para Tavares Belo, foi um sonho tornado realidade, pois o seu maior sonho era poder, um dia, ser o 2º Director da Orquestra Sinfónica Nacional, e poder realizar com ela diversos concertos sinfónicos, desde as Temporadas do Tivoli até aos Festivais Gulbenkian, ambição que sempre lhe foi negada pelas Direcções da E.N., por razões estritamente politico-partidárias, ou seja, o facto de Tavares Belo ser mandatário da Oposição Democrática numa época em que vivíamos num regime opressor, do qual 67 por cento dos portugueses sente saudades.
    Só lhe foi dado esse privilégio em 1951, quando a editora Ibéria lhe solicitou a gravação comercial de quatro obras musicais, que foram precisamente o Fandango, a Chula, o Vira do Minho do maestro Frederico de Freitas e a rapsódia “Recordações d’Infância”.
    Assim que Tavares Belo entra no palco do São Luiz, é ovacionado pelo público com uma notável salva de palmas, e segue-se o anúncio do início da homenagem, pela voz única de Maria Leonor, que homenageia também todos os compositores portugueses, e anuncia Carlos Martins Costa, que nos explica as obras que se seguem, o bailado “A Banda” e a harmonização orquestral do “Fandango”.
    Com esta publicação, da qual espero que gostem, termino de forma definitiva e irreversível a publicação de registos da homenagem nacional a Tavares Belo, devido ao facto de já não haver mais registos disponíveis, e do responsável pela sua cedência não ter contactos comigo há mais de um ano, e mesmo que houvessem, teriam que ser solicitados directamente à RTP, e para isso, era necessário atravessar um muro burocrático muito consistente e quase impenetrável.
    O que tenho feito no meu canal, e que tenho feito com toda a entrega e paixão, sem ganhar um centavo e sem querer outra coisa que não seja o prazer de partilhar, pode-se considerar como um milagre, e mais já não posso fazer, pois os meios já não o possibilitam.

    A OBRA MESTRA DE TAVARES BELO NA MÚSICA SINFÓNICA!
    Esta gravação data de Sábado, dia 10 de Dezembro de 1983, foi efectuada no Teatro Municipal de São Luiz, em Lisboa, e transmitida no referido dia, pelas 21h30, na Antena 1 da RDP, a seguir ao programa “Tempo de Teatro”, e antes do “Último Jornal”.
    Trata-se de um fonograma do Espectáculo de Homenagem ao Maestro Tavares Belo, espectáculo histórico que contou com a Orquestra Sinfónica da RDP, cedida por Silva Pereira, que atribuiu a batuta propositadamente a Tavares Belo, da Orquestra Ligeira da RDP, dirigida por José Mesquita, do Quarteto Vocal Feminino, constituído por Maria Irene, Graça Maria, Margarida Amaral e Maria José, dos cantores Alice Amaro, Armando Guerreiro, Artur Garcia, Anita Guerreiro, Carlos Guilherme, Carlos Quintas, Fernanda Baptista, Gina Maria, Lenita Gentil, Maria de Lourdes Resende, Mara Abrantes, Maria Clara e Sissi.
    Apresentado por Artur Agostinho, Maria Leonor, Fernando Correia, Carlos Martins Costa e Nunes Forte, com técnica sonora de Reis Simples, Bento Feliz, Félix Silva e Álvaro Fonseca, e assistência musical de Maria Emília Michel, Diamantino Gaspar e Mara Abrantes, teve como convidados Laura Alves, Júlia Barroso, Mimi Gaspar, Henrique Campos e Hernâni Correia, e foi patrocinado pelas Câmaras Municipais de Lisboa e Faro, e pela Banda da Associação Filarmónica de Faro.
    Aqui, escutamos o 1º número do espectáculo, «A Banda», um Poema Sinfónico concebido em 1948 sob encomenda de Frederico de Freitas, e coreografado por Francis Graça, para a Companhia Portuguesa de Bailado “Verde Gaio”.
    Reconhecida como a obra-mestra de Tavares Belo na música sinfónica, juntamente com o seu “Concerto Romântico para Piano Forte e Orquestra Sinfónica”, o “Fandango” e as “Variações sobre um Tema Popular Português para Clarinete e Orquestra”, esta é a exemplar e brilhante interpretação da Orquestra Sinfónica da RDP, cedida por Silva Pereira, que atribuiu a batuta propositadamente a Tavares Belo, na homenagem nacional ao mesmo, no Teatro Municipal de São Luiz.
    Exemplar e brilhante para uma orquestra que, na época em questão, se encontrava desfalcada e em estado deficitário, e era conhecida como “um conjunto”, como disse Belo Marques no programa “E o Resto São Cantigas…” da RTP, pois em vez de ter 32 violinos tinha 17 e só tinha 3 violoncelos em vez de 12.
    Espero que gostem.

    TRADUCCIÓN
    ¡LA OBRA MAESTRA DE TAVARES BELO EN LA MÚSICA SINFÓNICA!
    Esta grabación data del sábado 10 de diciembre de 1983, fue realizada en el Teatro Municipal de São Luiz, en Lisboa, y emitida ese día, a las 21.30 horas, por Antena 1 de la RDP, siguiendo el programa “Tempo de Teatro”, y antes del “Último diario”.
    Este es un fonograma del Show Homenaje al Maestro Tavares Belo, un espectáculo histórico que contó con la Orquesta Sinfónica de la RDP, proporcionada por Silva Pereira, quien a propósito asignó la batuta a Tavares Belo, de la Orquesta Ligera de la RDP, dirigida por José Mesquita, de la Cuarteto Vocal Femenino, integrado por Maria Irene, Graça Maria, Margarida Amaral y Maria José, de los cantantes Alice Amaro, Armando Guerreiro, Artur Garcia, Anita Guerreiro, Carlos Guilherme, Carlos Quintas, Fernanda Baptista, Gina Maria, Lenita Gentil, Maria Lourdes Resende, Mara Abrantes, Maria Clara y Sissi.
    Presentado por Artur Agostinho, Maria Leonor, Fernando Correia, Carlos Martins Costa y Nunes Forte, con técnica sonora de Reis Simples, Bento Feliz, Félix Silva y Álvaro Fonseca, y asistencia musical de Maria Emília Michel, Diamantino Gaspar y Mara Abrantes, contó con la invitados Laura Alves, Júlia Barroso, Mimi Gaspar, Henrique Campos y Hernâni Correia, y fue patrocinado por los Municipios de Lisboa y Faro, y por la Banda da Associação Filarmónica de Faro.
    Aquí escuchamos el 1er número del espectáculo, «A Banda», un Poema Sinfónico concebido en 1948 por encargo de Frederico de Freitas, y coreografiado por Francis Graça, para la Compañía Portuguesa de Ballet “Verde Gaio”.
    Reconocido como la obra maestra de la música sinfónica de Tavares Belo, junto con su “Concierto romántico para piano fuerte y orquesta sinfónica”, “Fandango” y “Variaciones sobre un tema popular portugués para clarinete y orquesta”, esta es la ejemplar y brillante interpretación de la Orquestra Sinfónica da RDP, a cargo de Silva Pereira, quien deliberadamente cedió la batuta a Tavares Belo, en el homenaje nacional a él, en el Teatro Municipal de São Luiz.
    Ejemplar y brillante para una orquesta que, en la época en cuestión, carecía de personal y en estado deficitario, y era conocida como “un conjunto”, como dijo Belo Marques en el programa “E o Resto São Cantigas…” de RTP , porque en lugar de tener 32 violines tenía 17 y solo tenía 3 violonchelos en lugar de 12.
    Espero que lo disfruten.

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